Começamos com um texto sobre o que pode ser novo para a maioria das pessoas: não apenas um, mas três tipos de ergonomia. Além disso, você sabia que a ergonomia protege não apenas a saúde física, mas também a saúde mental dos trabalhadores?

 

Em termos de lucros da empresa, os números falam por si. Estudos mostraram que organizações que se preocupam com a saúde dos trabalhadores têm um efeito positivo de até 235%. Dados claros, certo? Por isso, quando o assunto é segurança no emprego nas empresas, é muito importante conhecer a fundo esse tema.

O que é ergonomia?

Essas são as regras e procedimentos que aprendem como o local de trabalho e a interação, tanto humana quanto máquina e equipamento, são organizados. Seu objetivo é reduzir o risco do trabalho no ambiente corporativo e agilizar os processos de negócios.

 

Além disso, visa garantir o conforto dos colaboradores e a prevenção de doenças ocupacionais. Exemplos de riscos ergonômicos são:

 

  • Lesões por movimento repetitivo (DORT);
  • Dor física causada por má postura;
  • Zumbido no ouvido devido a uma área de ruído.

 

 

Os três tipos de ergonomia

Ergonomia Física

É responsável pela relação permanente entre as atividades que exigem esforço físico durante sua execução, ligadas às características anatômicas do corpo humano. Seu principal objetivo é proporcionar o melhor desempenho individual possível através de estudos tridimensionais:

 

  • Fisiologia: estuda as funções e o funcionamento normal do organismo;
  • Antropometria: conjunto de técnicas que medem partes ou o todo do corpo;
  • Biomecânica: estuda o movimento dos seres vivos desde que aplicados aos postos de trabalho.

 

A ergonomia física envolve estes aspectos:

  • distúrbios musculoesqueléticos (envolve os distúrbios causados pela má postura);
  • posturas (refere-se, por exemplo, ao estudo das cadeiras de trabalho);
  • movimentos repetitivos (como os executados no computador);
  • segurança e saúde do trabalhador (como orienta a NR 17);
  • ruído (como o barulho de máquinas, por exemplo);
  • temperatura e ventilação do ambiente;
  • manuseio de materiais;
  • condições sanitárias;
  • iluminação;
  • sinalização.

 

Ergonomia organizacional

Esse tipo de ergonomia é um método que examina e intervém em questões que afetam o perfil mental dos trabalhadores. Seu objetivo é desenvolver estruturas organizacionais e características sócio-tecnológicas – percebidas como aquelas que unem o indivíduo como parte integrante do sistema operacional.

 

  • Projetos de participação multidisciplinar;
  • Trabalhos colaborativos;
  • Disposição temporal do trabalho;
  • Cultura organizacional;
  • Formato de feedbacks;
  • Canais de comunicação;
  • Gestão de qualidade;

 

Ergonomia cognitiva

Aqui, os processos psicológicos são amplamente praticados pelos trabalhadores. Tais processos reúnem: pensamento, percepção, memória e resposta motora. A aplicação da ergonomia cognitiva, são avaliados aspectos como:

 

  • Contato entre homem e máquina, ou homem e algoritmo;
  • Processos que levam a uma tomada de decisão;
  • Atuação especializada em áreas específicas;
  • Pressão e carga mental exigida pelo trabalho;
  • Estresse de origem profissional;
  • Concepção pessoa-sistema;
  • Otimização dos sistemas;
  • Confiabilidade humana.

 

Os domínios da ergonomia

Sempre com o mesmo propósito – segurança, saúde e qualidade da mão de obra e produtividade crescente. Entretanto, a ergonomia domina diversas áreas como:

 

  • Indústria;
  • Agricultura;
  • Construção civil;
  • Setor de serviços;
  • Atividades diárias.

 

Concluímos, em poucas palavras, que a diferença entre os três tipos está tanto no material de estudo quanto no método de intervenção. Assim, a ergonomia física fala ao desempenho humano, a ergonomia organizacional está relacionada à motivação externa na empresa e a ergonomia cognitiva estuda as relações mentais e emocionais dos trabalhadores.